Dia 15
Fecha: 13 de Abril de 2012
Conociendo San Pedro de Atacama: Volcán Toco
Hoy
vamos hacer algo diferente, normalmente los post los escribimos en conjunto con
Fabiana pero por el tipo de paseo (o locura) que hicimos decidimos que cada uno
de su testimonio y coloque sus impresiones. Como soy un buen caballero primero
va el de Fabi.
Bem, eu sempre estou
na “retaguarda” destes posts, mas hoje merece… É aquele tipo de coisa que a
gente precisa fazer uma vez na vida para saber como é. E só. Há uns 3 anos
atrás fizemos, com minha irmã Leti e cunhas Ariel, um trekking pelo canion do
Itaimbezinho. Eu voltaria. Este de hoje, nunca mais. Pois a ideia começou
quando fomos lendo as alternativas de passeios aqui em SPA e eu fiquei tentada
a subir um vulcão. Aliás, eu sempre fui fascinada pelas histórias do Everest,
tenho muitos livros que narram as tentativas (bem sucedidas e também tragédias
como a de 1996). Mas nuuuuunca imaginava que era tão difícil. Vulcão, a gente
imagina que é pedrinha solta no caminho, afinal também estamos num deserto...
Que nada !!!!! Foi gelo e neve desde aproximadamente 4000 metros. A paisagem
era só branca. Fomos subindo, subindo,
subindo a Cordilheira dos Andes... paramos para um café da manhã regado à chá
de coca. Sim, para tentar contornar os efeitos da altitude, coca – ou em folha
ou como chá. Até aqui estava indo tudo uma festa... tínhamos como companhia um
escocês (Bill), que ria para o frio que fazia. Café tomado, seguimos caminho.
Mais uns 20 minutos subindo e subindo de carro até chegarmos aos 5000 metros.
Fim da moleza. Agora era uma caminhada (ou tentativa dela) de 3 horas para
subir uns 600 metros. Vamos lá. O terreno tinha uma boa inclinação (afinal,
seguíamos subiiiiiindo) mas a neve era muito fofa. Era dois passos para frente,
um escorregão e vai denovo. E tome neve. No começo andamos com vento nas costas
e um solzinho que esquentava. Mas à medida que nos aproximamos do topo a coisa
começou a ficar feia. Veio uma tempestade de neve, o tempo ficou encoberto e
perdemos visibilidade. Ah, e o vento começou a virar, vindo de frente. Como em
várias passadas o pé ficava enterrado na neve uns 30 centímetros, a força foi
acabando... O Bill já estava jogando a toalha. Chegamos à uns 50 metros do
cume, fizemos uma “reunião” (é, até num trekking destes tem reunião para tomada
de decisão) e decidimos tentar chegar ao topo. Demos uns 10 passos (verdade,
não mais do que isso) e desistimos. Estava muito complicado. Tirando o guia
(Christian), tanto eu quanto o Carlos e o Bill estávamos muito cansados. E a
tempestade seguia atormentando. Sem contar que perdemos completamente a
visibilidade. Bom, tiramos uma fotos, tomamos um chazinho de coca para
esquentar e... descer. Ah, descer é fácil, não ? Não aqui !!!! Era mais rápido
sim, mas cada tombo... e escorregão... O Christian neste momento já arrastava o
Bill, que começou a passar mal pelos efeitos da altitude. E eu e o Carlos
estávamos na mesma passada, mas um pouco mais atrás. Em dois ou três momentos
os perdemos de vista. E o meu companheiro de quase 18 anos também começou a se
sentir meio “maleixo”. Aí é que eu fiquei preocupada. Imagina, a gente não
tinha mais perna já fazia um bom tempo e agora o Carlos começa a passar mal
?!?!? Tô ferrada. Mas como eu não senti nada, andei e tratei de ficar sempre
com ele. Chegou uma hora que estávamos tão cansados que o Carlos falou que ia
ficar “por aqui mesmo”. Putz, arrepiei. Mas fomos lentamente descendo,
escorregando, caindo de bunda... E meu parceiro parecia um “sonâmbulo”... Pena
que não deu para tirar fotos neste estado, mas era preocupante. E como a
tempestade agora vinha de frente, a parte do rosto que ficava descoberta estava
cheia de neve e eu nem sentia mais meu nariz nem minha boca. Ah, e o meu
narigão mas com desvio de septo nasal não servia para nada. Respirava pela
boca. Nestas alturas as botas também começaram a ficar molhadas e os pés duros
de frio. Mas já estávamos quase chegando. Já dava para ver a van láááá´
embaixo, beeeem pequenininha, mas era o nosso carro. Mais alguns tombos, uns
tropeções, passos tipo bêbado (sim, as pernas já não respondiam mais)... e finalmente
chegamos. Experiência única, maluca, mas valeu a pena. Depois de tudo isto, a
volta para o hotel, um banho beeem quente e uma cama nos revigoraram. E amanhã
tem mais. Mas nada vai se comparar a esta aventura.
Bueno,
ahora me toca a mi!!! Desde que nos levantamos hoy y vi el cielo medio nublado estaba
preocupado con lo que nos esperaba.
El
clima está atípico por San Pedro de Atacama, ayer llovio bastante y el tiempo
quedo un poco mas frio. En la cordillera se avistaban nubes nada mas.
Pues
bien, a las 7:30 llega nuestro transporte con Cristian que era nuestro guía y
un señor de unos sus 55 años, un escoces llamado Bill, y para el estaba algo
calientito el dia…..
Comenzamos
el viaje hasta el “campamento base” para aclimatarnos y desayunar, eso era a la
altitud de 4000 metros aproximadamente. El desayuno fue té de coca y galletas
de cereales, nosotros fuimos prevenidos llevando un termo con té de coca,
algunas barras de cereales, frutas desidratadas y mucha agua que prácticamente solo
fue a pasear.
Despues
del desayuno decidi masticar algunas hojas de coca para aliviar los síntomas de
la altitud y creo que este fue mi gran error.
Subimos
un poco mas de carro y mas o menos a los 5000 metros comenzamos la caminada.
El
terreno era una mescla de tierra, piedras, hielo y nieve, el dia para mi
sorpresa se puso de un azul lindo y el sol nos animaba para comenzar a
ascender.
En
algunos trechos la nieve estaba suave y con una profundidad entre 30 a 40 cm y
eso nos atrasaba un poco. Yo cerraba la cola y vi que Bill estaba con
dificultades para caminar por causa de una botella de jugo que llevaba en su
mano, le ofrecí llevarla en mi mochila
que no estaba tan pesada en este momento pero que al final de la caminada
pesaba como 30 kg.
Con
esto aceleramos un poco el paso cuando de repente el tiempo comienza a cambiar,
lo que antes era un sol que nos calentaba, ahora era un viento con nieve que
nos daba una empujada para arriba por que lo teníamos en la espalda.
Solo
que llegando cerca de la cumbre la inclinación cambio y nuestros pasos eran muy
lentos y el viento cada vez nos castigaba mas.
Aproximadamente
a 5550 metros decidimos regresar por que las condiciones meteorológicas no permitían
mas nuestro avance (y también nuestras piernas se negaban a continuar
subiendo). En este momento comenzamos a pegar la tempestad de frente, el viento
con nieve directamente castigando nuestra cara.
Bill
ya estaba muy mal y Cristian el guía prácticamente lo arrastro cuesta abajo. Yo
y Fabiana bajamos juntos dándonos soporte mutuo, a esta altura yo estaba con
dolor de cabeza y ganas de vomitar por causa de los efectos de la altitud.
Entre en un estado de valeverguismo (en buen salvadoreño) y tenia ganas de
sentarme y mandar todo a la mierda por lo cansado que me sentía. Fabiana
siempre me llamando y caminando junto y eso me dio fuerzas para concentrarme y
terminar nuestra aventura.
Cuando
vimos la van, como un pequeño punto rojo a los lejos recobramos el animo para
terminar, a todo esto Cristian y Bill ya habían llegado y encendido el carro
que nos esperaba con su interior calientito y sus asientos suavecitos….
Haciendo
un paralelo con mi vida, las dificultades han sido bastantes, a veces perdemos
algunas batallas pero no podemos salir derrotados de la guerra y por eso
debemos seguir luchando sin parar. Apoyarnos de nuestros aliados es fundamental
y en Fabiana tengo un soporte increíble. Mas que un testimonio es una
declaración del respeto, admiración y amor que tengo por ella. (cuando lo lea
va a chillar!!!)
Llegando
a la van, mojados, con frio y dolores por todo lo que se entiende por cuerpo y
con el balanceo del camino entre en alfa y dormi…
Me desperté
ya prácticamente en San Pedro y lo primero que hicimos fue combinar una cena
con Bill para mañana, hoy no que vamos a descansar!!!!
Espero
que les gusten las fotos y los videos, para los mas interesados voy a dejar el
file para que vean por Google Earth por donde anduvimos.
Preparando el desayuno |
Preparandose para el frio |
Yo, Fabi y Bill muy sonrientes (hasta aqui!!!) |
La van en el campamento base, alejandose a los pocos |
Comienzo de la subida |
Enfrente nuestro objetivo |
Auto retrato |
Inicio de subida maravilloso |
Antena del Proyecto ALMA |
Cristian, Bill y yo |
Las dificultades comienzan a aumentar |
Todavia un poco sonrientes |
Nada es tan dificil que no pueda empeorar |
Y aqui la cosa comenzó a ponerse fea!!! |
Llegamos a ló máximo que el tiempo nos dejo ir |
Faltaron 60 metros, pero no habia como hacerlos |
Pelo congelado |
Ojo no es MOCO!!!! (valeverguismo ya instalado) |
2 horas despues en el Hotel todavia encontramos gelo en una jacket |
Como la conexión de internet está un poco mala no conseguimos subir los videos, pero prometo que asi que mejore los subo por que son imperdibles.
A mi llevenme donde este soleadito unos 80f a 90f.
ResponderEliminarSolo en San Pedro para hacer calor!!!!
EliminarFabi e Carlos,
ResponderEliminarVocês realmente são loucos!!!!!rssss!!!! que doidura foi essa? Qdo chegarem aqui vão ficar de castigo!!!!!!!!! nossa tão parecendo o Vitor e o Nicolas !!!!rsssss.... Bom amigos, tenho certeza que foi emocionante, mas tomem cuidado por favor, precisamos de vocês são e salvos aqui....Juízo!!!
Fabi cuidado com estômago, acho q chá de coca não vai fazer bem!!!!rss pelo menos pro estômago acho q não...
abração.
Carmen, cicero e os meninos..(estão todos aqui do meu lado)
Saudades de vcs!!!! Depois dessa nunca mais, daqui para frente só passeios comportados!!!
EliminarAté logo mais, estamos com saudades de um churrasco e uma cerveja gelada e o mais importante a boa companhia de vcs.
Carlos e Fabi
Nossa, que loucura de viagem heim!! QUeriam participar da história do "Milagro en los Andes" también? Acho que só conseguiram sair dali porque tinham a camiseta e os gorros do Gremio,se fosse do Inter, já era... Um abração!Daiane Paz
ResponderEliminarNossa guria, deu o maior desespero quando o tempo fechou!!! Mas no final deu tudo certo.
EliminarAbraço pra ti e pro Edgar.